Medo: O medo na terceira idade da onde vem

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Medo: O medo na terceira idade da onde vem! Um dos principais sentimentos que os adultos enfrentam quando ingressam na última fase do desenvolvimento humano é o medo.


Oi meus queridos pois é todos temos medo né? eu tenho! de várias coisas, mas acho que quando as pessoas vão amadurecendo mas os medos vão aumentando junto, Por exemplo na minha adolescência eu não tinha tipo"Medo de morrer" hoje eu tenho (risos) é sério gente tenho medo de morrer e nem conhecer meus neto será coisa do tipo. e fazendo uma  pesquisa descobri que existem milhares de pessoas da melhor idade que estão descobrindo seus medos só agora.

 

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Embora muitos tenham reunido um conhecimento maior e experiência sobre os acontecimentos da vida se sintam também mais maduros e sábios, com o passar dos anos sentem que aquela coragem de outrora diminuiu foi embora. Os temores, a ansiedade as angústias, que até então eram desconhecidas, inibem as atitudes e iniciativas, causando o sofrimento a qualidade de vida.

 

Muitos são os que se queixam de não terem a responsabilidade e a imprevisibilidade de outrora para enfrentar os problemas familiares ou pessoais mesmo. Também não sentem coragem de realizar aquela viagem há muito desejada, mudar radicalmente, tomar decisões rápidas, desprender-se da rotina ou iniciar um novo projeto, uma nova relação e etc... E essas atitudes, embora muito simples eu sei! agora começam a causar temores e estagnação. A consequência disso a adoção de rotinas mais e mais repetitivas.

 

E o tal medo é um sentimento que envolve sofrimento e muito desconforto e mobiliza a insegurança, o desamparo e o terror. Ele acomete até mesmo os tidos como determinados e confiantes. Paralisados, não resolvem situações estressantes pelo medo das consequência. E alterar qualquer coisa seria um milagre para alguns. E o conformismo e o sentimento que não há mais nada a ser feito por aquela pessoa, que agora é tarde de mais podem ser defesas contra fóbicas, ou seja, agir diferente do que os outros desejam.


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E essa postura de resignação no lugar de reconhecer o problema e enfrentá-lo, de submeter-se ao invés de tentar solucionar tudo sozinho, e assim não correr o risco de desentendimentos , e de permanecer sem mudanças devido ao medo interrompe o processo evolutivo tão necessário nesse período.


                Medo: Negatividade e Positividade

Pois é um grande interrogativo para os psicogerontólogos é quando a origem desses sentimentos nas pessoas mais velhas. Os estudos indicam que as transformações  físicas socioculturais ocasionam atitudes mentais boas ou ruins de acordo com a personalidade de cada um.


Naqueles com atitudes mentais positivas, as qualidades interiores como auto-respeito, amor, paz, compreensão, empatia se sobressaem, afirmando-se sobre as perdas físicas. Ao contrário do cabelo, da pele, do corpo, os atributos internos tendem a se aprimorar. Tanto a inteligência, a bondade, quanto a capacidade de reconhecer a verdade, escutar o outro e identificar seus sentimentos, compreender o mundo são conquistados com o amadurecimento.


Os indivíduos com atitudes negativas são aqueles que pelo fato de estarem envelhecendo se já se sentem infelizes. E não conseguem nem se olhar no espelho e muito menos aceitar as mudanças. Não entendem e nem querem entender porque o mundo muda! E por isso o medo, para muitos, pode ser o resultado do processo de envelhecer quando dele não for extraído o que de positivo e de bom ocorreu nos anos já vividos.

 

                       Medo: A estratégia de defesa

E quando acontece a queda do vigor físico, a viuvez, a aposentadoria, a diminuição do salário, aquele sentimento de incompetência e inutilidade, não poder mais procriar, a ausência de projetos, a contagem do tempo em relação ao final, a falta de esperança e fé, a solidão, o tempo livre, o ócio, a incapacidade para continuar amando, sonhando, desejando e fantasiando são realidades que despertam bastante medo. O tal medo pode abalar a auto-imagem e a auto-estima.


Conviver com valores em constantes mudanças, pode se tornar uma ameaça, pode se tornar uma ameaça à identidade. Assim, preservá-la é um dos mais importantes empenhos que os longevos precisam fazer na finalização da etapa adulto jovem e ingresso na fase adulto maduro. Evitar que a evolução seja interrompida é uma necessidade inquestionável, mas isso somente é possível quando os medos são reconhecidos. O ajustamento e a aquisição de habilidades faz parte da tarefa evolutiva da vida.


Muitos não conseguem alcançar a maturidade. Mudar sessenta, setenta ou até oitenta anos de convicções pode ser sinônimo de desaparecer, morrer. Conservar o que conquistou, mesmo que ultrapassado, passa a ser mais importante do que tentar novas possibilidades. A adoção de estratégias tão defensivas, no lugar de tentar algo novo e diferente na vida, faz parte daqueles que somente dessa forma conseguem sentir-se agarrados à própria vida.

                    Medo: O envelhecimento criativo

Pois é meus amores todas essas mudanças psicológicas que ocorrem na velhice são grandes quando comparadas às idades anteriores. E nessa situação, manter a saúde emocional vai possibilitar vencer qualquer medo!, caso contrário, quando as decisões forem tomadas com temor, atitudes negativas, prevalecerão e o processo de sinalização pode ser grandemente acelerado. Uma filosofia de vida adequada talvez seja o melhor preparo para enfrentar as realidades que vêm com o passar dos anos, principalmente o medo da morte. E isso pode incluir comportamentos de enfrentamento ou de desespero e medo diante dessas verdades inexoráveis.

E quando adotado o enfrentamento, a integridade do eu assegura uma transição tranquila e a própria finitude passa a ser encarada com mais serenidade e senso de realização. O desespero e o medo são marcas daqueles cuja a vida se caracterizou pelo desconhecimento de sua própria identidade.

É um envelhecimento marcado pelo temor da morte e pelo ressentimento. Envelhecer criativamente pode se constituir numa verdadeira arte ou pode ser comparado com o escalar de uma montanha . No início a subida da encosta não parece tão íngreme, não está cansado, percorre-se rapidamente, tem-se pressa para chegar ao topo, sem olhar para os lados. Não há preocupação em avistar a planície. À medida que se sobe, a canseira toma conta, a escalada fica muito mais difícil, a rapidez diminui.


E as vezes é preciso parar. Ocorrem quedas, e as fendas e penhascos são obstáculos a serem transpostos. Dar-se então mais um tempo e o uso de todos os recursos passam a ser uma exigência maior. Assim, na medida em que se atingem os pontos mais altos tem-se uma visão bem maior da paisagem, até se alcançar o topo, quando a vista é completa. Ali, embora exausto, compreende-se que com menos energias é possível deslumbrar o todo, os vales, os rios, as árvores e as montanhas e , e agora sim pelo tempo que quiser.


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