Leite Materno: Quando o leite materno acaba o que fazer

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Mesmo apelando para todos os recursos disponíveis, muitas vezes a mãe não tem leite e não consegue amamentar


Leite Materno: Quando o leite materno acaba, o que fazer! Oi gente linda! Bom o assunto de hoje é o leite materno que todas sabemos que super importante para nossos pimpolhos né?  E quando o leite seca logo nos primeiros dias do nascimento do bebê!
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O que fazer? Bom meninas nesses casos, antes de recorrer à alimentação artificial, continua sendo uma boa opção arranjar uma ama-de-leite, que amamenta ela própria a criança ou apenas forneça seu leite, para ser dado à criança com a mamadeira.

A mãe deve manter a mamadeira sob a axila até que o leite se aqueça, para passar sua energia vital calorífica para o bebê. Após tais cuidados, a mãe pode envolver carinhosamente seu bebê e agir como se estivesse amamentando naturalmente: pouco ou quase nada ele terá perdido com este processo.

Mas também há situações em que o alimento natural torna-se impossível, sem outra saída a não ser partir para a alimentação artificial. É preciso saber, então, que as reações a essa introdução de uma nova dieta variam muito de bebê para bebê e que a adaptação deve ser avaliada atentamente, tanto pela mãe quanto pelo pediatra.

A substituição que parece mais óbvia é, sem dúvida, pelo leite de vaca. Entretanto, ela deve ser evitada. No reino animal, cada espécie produz o leite apropriado para a sua cria; embora alguns sejam tolerados pelos bebês- como o de vaca e o de cabra, por exemplo- e até apresentam maiores quantidades de proteínas e outros nutrientes que o leite materno, eles não são adequados para o ser humano.

Comprovadamente, provocam diversos tipos de reações alérgicas, além de estarem ligados a futuros problemas reumáticos, calcificações articulares, arteriosclerose e aterosclerose.

O leite Vegetal

Existem diversos outros tipos de leite, de origem vegetal, que são bem aceitos por naturalistas de todo o mundo, como os leites de cereais integrais ou de feijão de soja, cuja fórmula de preparo está sendo estudada e aperfeiçoada no sentido de contribuir mais e melhor para o desenvolvimento da criança.

Hoje, por exemplo, não é mais recomendado preparar o conhecido "leite de cereal" com farinhas integrais, pois assim o leite perde a energia vital do cereal e oxida rapidamente, podendo mesmo tornar-se prejudicial ao organismo. Para obter o melhor leite de cereais, deve-se moer os grãos no momento de fazer a mamadeira ou pelo menos no dia em que vai ser consumido. Igual cuidado é aconselhado para o leite de feijão de soja, que, preparado dessa forma, resulta num alimento mais rico e substancioso.

Sabe-se também que o leite de soja não deve ser usado ininterruptamente, mesmo diluído, pois no nosso organismo a soja passa a atuar como fator descalcificante, embora seja um alimento rico em cálcio. Esse fenômeno ocorre porque o cálcio é assimilado no intestino pelos mesmos canais de captação que o fósforo, elemento que a soja apresenta em teor mais elevado. Assim, para suprir as necessidades diárias de cálcio, o organismo procura captar esse componente nos ossos, por meio da corrente sanguínea. Naturalmente, só haverá descalcificação na criança que receber leite de soja com muita frequência e em altas doses. Acrescentado ao leite de cereais, no entanto, o leite de soja torna-se um excelente complemento alimentar.

A indispensável observação


Como se trata de uma forma de alimentação que não reproduz por completo as condições ideais do aleitamento materno natural, independentemente do método escolhido é muito importante observar com atenção se o desenvolvimento do seu bebê corresponde aos padrões normais de crescimento e peso, para readaptar a alimentação sempre que necessário.

É bom lembrar também que, junto com a possibilidade do aleitamento natural, o bebê perde uma forma insubstituível de carinho e interação com a mãe, e não são raras as os casos em que ele passa a apresentar sinais de carência afetiva. Cabe aos pais perceber essas manifestações e procurar impedir que isso venha a comprometer o desenvolvimento emocional e psicológico de seu filho.

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