A paciente teria recebido o sangue
contaminado depois de uma cirurgia no Hospital Municipal Santa Terezinha.
Uma funcionária do Banco de Sangue teria assumido o erro diante da Promotoria de Justiça, na troca entre as bolsas de sangue saudável e o contaminado. O fato teria chegado ao conhecimento do Ministério Público que pediu para Justiça a interdição da instituição. A Justiça negou por que o Banco de Sangue de Erechim é o único prestador de serviços desta natureza na região. A instituição está há meses com problemas financeiros e com administrador indicado pela Justiça.
De acordo com a investigação conduzida pelo MP, a contaminação aconteceu no mês passado, quando uma pessoa foi internada para realização de uma cirurgia no Hospital de Santa Terezinha. Lá, ela teria recebido o sangue contaminado.
“Houve um erro do banco de sangue e por conta desse erro, uma pessoa foi contaminada pelo vírus HIV, por causa dessa bolsa contaminada que foi mandada para o hospital, isso nós sabemos porque isso foi confessado pelo banco de sangue”, disse a promotora de Justiça, Karina Denicol.
Por conta da contaminação, a Justiça determinou que a vigilância sanitária estadual faça uma vistoria na Associação dos Receptores de Sangue de Erechim para verificar se todos os procedimentos estão sendo adotados.
Já o Ministério Público quer que o fornecimento de bolsas de sangue seja interrompido. A associação funciona há 27 anos e atende 32 cidades do Norte do estado.
Por meio de nota, o banco de sangue alegou que se trata de um caso isolado e que todas as medidas foram adotadas para diminuir os efeitos da contaminação. Já a direção do hospital disse que está prestando todo o suporte e acompanhamento necessário ao paciente infectado.
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