Zé
Felipe foi diagnosticado com doença incurável
O
cantor sertanejo Zé Felipe, filho de Leonardo, compartilhou em seu
perfil do Instagram com os fãs a
notícia que, foi em busca de auxílio
médico para as dores articulares que já vinha sofrendo há meses, e recebeu o diagnóstico de uma doença chamada espondilite
anquilosante - que, quando não for tratada, pode prejudicar a mobilidade do paciente.
Zé Felipe
está com Espondilite
No seu Stories
do Instagram, o sertanejo
revelou para os fãs que, após passar três meses com dores, descobriu a causa desse
desconforto. “Estava sentindo dores nas costas, no pé, no joelho ..... Aí, fui
em um reumatologista e descobri que
estou com um tipo de artrite que chama
espondilite”, disse ele.
Zé Felipe, que tem 21 anos, assegurou para
os seus seguidores de que já está
fazendo o tratamento.
“Vou começar a fazer o tratamento hoje… São dois anos de
tratamento! De dois em dois meses, vou ter que tomar uma injeção”, falou ele,
ressaltando que está feliz por ter descoberto
essa doença e ter a oportunidade de tratá-la.
“Estou agradecido por ter condições de fazer o tratamento,
cuidar disso… A gente tem que reclamar menos e agradecer mais”, concluiu Zé
Felipe.
Leia Também
Espondilite anquilosante: o que é?
Segundo as informações da Sociedade Brasileira de Reumatologia, a espondilite
anquilosante é do grupo da espondiloartrites e consiste em um tipo de reumatismo que causa inflamações
principalmente na coluna e nas articulações localizadas na região das
nádegas.
Ela é de quatro a cinco vezes mais comum em homens, especialmente
brancos e que têm entre 20 e 40 anos.
Essa doença - cuja a causa não é
conhecida - tende a progredir, fazendo com que as dores aumentem e se
manifestando também de forma sistêmica (ou seja, acometendo outras juntas e até
órgãos como os olhos, o oração, os
pulmões, os rins e a medula espinhal).
Ela também pode levar à calcificação da coluna, restringindo a
mobilidade do paciente.
|
© staras/Shutterstock staras/Shutterstock |
Sintomas da espondilite
Ainda segundo o órgão, é comum que
os sintomas da espondilite surjam no final da adolescência,
atingindo especialmente a coluna e podendo aparecer também em outras
articulações, como joelhos e tornozelos.
Estas dores têm uma particularidade:
enquanto costumam ficar mais fortes quando o corpo está em repouso, elas tendem
a diminuir conforme a pessoa se movimenta.
Quando essa doença progride sem tratamento, o paciente também pode ter complicações
nos olhos, no intestino, na pele, nos
rins, nos pulmões e na medula espinhal, bem como a sensação de enrijecimento na coluna e dificuldades
para realizar tarefas do dia a dia. Com o tempo, ela resulta na calcificação da
coluna.
Por ter sintomas um pouco
inespecíficos, é comum que o paciente passe de médico em médico e tenha
diagnósticos como o de hérnia ou de
distensões musculares. Sendo assim, o órgão orienta que, ao sentir dores
como as descritas e não ver melhora com tratamentos indicados, o paciente
busque um
médico reumatologista para avaliar o quadro.
|
© Albina Glisic/shutterstock Albina Glisic/shutterstock |
Tratamento Espondilite
Apesar de não ter cura, a espondilite
anquilosante é tratável tanto com medicações quanto com o fortalecimento do
corpo. Em geral, podem ser utilizados medicamentos anti-inflamatórios,
corticosteroides injetáveis (utilizados de forma pontual nos locais onde há
dor), drogas antirreumáticas e agentes biológicos que bloqueiam substâncias
envolvidas na inflamação.
Além disso, também é indispensável o
tratamento com fisioterapia para a prevenção de deformidades e a prática de
exercícios físicos corretamente supervisionada por um profissional da área.
Quanto mais cedo o paciente iniciar o tratamento, mais chances ele tem de não
sofrer com sequelas da doença e, no Brasil, ele é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
*Fonte da notícia site Vix